Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Diário da minha gravidez, com tudo a que tenho direito!
É já amanhã que o papá começa a trabalhar, depois dos 20 dias de licença. Eu já sabia que este dia tinha de chegar, mas ainda assim estou com algum receio. Eu e o maridão fazemos tudo juntos, a única coisa que ele não faz é dar de mamar, por razões óbvias, hehehe 😉 Espero que corra bem...
Em conversa com algumas pessoas que estiveram de licença de maternidade recentemente todas elas me disseram: "Ganhava mais na licença de maternidade do que estando a trabalhar".
Fiquei montes de tempo a matutar naquilo e a pensar que não era possível, pois só a falta do subsídio de almoço ia fazer uma grande diferença.
Então fui à internet (bendita internet!) e descobri que durante a licença de maternidade a mãe (e o pai, no mês em que não trabalha) não faz descontos para a Segurança Social nem para o IRS, recebendo o subsídio parental durante a licença. Oh que maravilha!
Agora já sei de onde vem o "receber mais durante a licença de maternidade"
Depois de 9 dias de baixa médica, hoje é dia de voltar à rotina. Vou pensar nestes nove dias como umas mini férias, assim não penso no arrombo que vou levar no ordenado no final do mês (só de pensar até dói!).
Agora é fazer o meu trabalhinho com calma e limitar-me à secretária. Segundo médico, nada de fazer maratonas no trabalho nem andar muitas horas em pé.
Para a semana tenho consulta com o meu obstetra, vamos lá ver o que ele diz
Se por um lado pode parecer uma semana de férias simplesmente a descansar, por outro lado estes nove dias de baixa médica vão sair-me caro.
Além do arrombo no ordenado no final do mês o meu corpo também parece não estar a gostar muito, já que tenho mais 2kg (!!!) em cima! É o que dá ficar uma semana no sofá de pernas ao alto...
No entanto, depois de ter ido ao médico hoje, acho que ele foi o único que gostou do facto de eu ter engordado. Segundo ele "quer dizer que a bebé está a crescer bem".
Isto de ler testemunhos (uns bons e outros nem por isso) de grávidas no trabalho tem de parar. É que dou por mim e estou com uma lagrimita no canto do olho! Ai ai, assim não pode ser...
Se me apanharem digo que é das hormonas, hehehe
Aqui as opiniões divergem: contar, não contar, contar só aos 3 meses, contar só ao patrão, contar ao colega mais próximo...
Eu tive necessidade de contar a todos os meus colegas porque, convivendo com eles diariamente, eles aperceberam-se das minhas mudanças nas primeiras semanas: falta de energia, enjoos, tonturas, falta de apetite, etc.
Chegaram ao cúmulo de me dizer:
Ou seja, para não dar azo a estes pensamentos super originais, decidi contar tudo logo no 2 mês.
Fiquei mais descansada e eles mais compreensivos comigo
Aqui é que muita gente se divide: sabendo da gravidez, deve-se contar no local de trabalho ou não?
Há quem defenda que não, só depois dos 3 meses; há quem defenda que se deve contar apenas ao chefe; há quem defenda que se deve contar tudo desde o início; enfim, muitas opiniões e diferentes cenários.
No meu caso aconteceu mais ou menos assim: soube que estava grávida e pensei em contar apenas às minhas chefes. Assim o fiz.
No entanto, e dado que andava bastante enjoada, sem energia e com tonturas que me obrigavam a deitar no sofá que cá temos, alguns colegas começaram a ter uma imaginação muito fértil:
Quando soube de todas estas coisas, resolvi que o melhor era contar e acabar com as especulações.
São pessoas que estão comigo diariamente e que se apercebem de tudo, por isso achei melhor contar
Como foi no vosso caso? Quando contaram?
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.